pintura/Langue de Morretes
(1953)
Do meu amor eu não o canto a Babel
nem o vejo no delírio do povo
este tabernáculo é quintal
e guarda o meu pé de sabugueiro as floradas
da minha criança
bebo da losna amassada
escrevo com cunha de pinhão e derramo
do cálice esta pinha desfolhada
pinta a manjedoura do céu a pomba a estrela guia da araucária
Este presépio é pastor das minhas ovelhas
Feliz Natal!
Próspero e Abençoado Ano Novo de 2011!
Nenhum comentário:
Postar um comentário